'Luana Bogo
I can't believe it !
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Ciclo
Feito de momentos, histórias, memórias, sonhos, planos. Tudo muito idealizado por todos, muito estudado. Inutilmente. E todos insistem, eu insisto. Quero tanto essas respostas, mesmo sabendo que não serão nunca totalmente verdade. Quero poder me enganar, me iludir, mesmo que depois a fantasia se acabe e tudo se perca.
E que se perca me deixando, que não me leve. Mas se me levar nem me importo, o ciclo nunca acaba. Eu vou voltar, como sempre volto. Eu vou estar sempre aqui.
Com um sorriso no rosto e menos uma verdade, mais uma história, mais um tanto de memórias.
O ciclo é perfeito em sua inconstância. Tudo se encaixa de forma injusta e bela.
É bom, porque no meio de tantas coisas ruins e esquecíveis, existem aquelas coisas boníssimas e memoráveis.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Certeza na inconstância.
Na antítese de tuas atitudes, me encontro perdida nos sinônimos do amor. Um misto de sensações que me congelam a alma e me derretem o corpo.
Na certeza da minha falta no seu mundo, sinto a saudade me acorrentar a memórias e planos de um futuro bom.
Ouço o som da sua voz ao longe, mas não vejo luz alguma para guiar-me.
Não quero mais essa voz em minha cabeça. Quero-a guardada em algum canto no qual não seja mais capaz de me trazer essa coisa que me preenche até vazar-me.
Quero paz, quero solidão.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Lua Nova
Dia de óbito da antiga Luana? O dia em que ela disse ``eu te amo’’ com o coração. O dia em que ela percebeu que a sua vida já não dependia só dela, mas de um certo homem. O dia em que ela descobriu que viver seria fácil com ele, que ser feliz seria natural tendo ele ao lado dela. O dia em que ela soube que estava se metendo em uma enrascada sem tamanho, que sabia que não tinha mais volta uma vez que ela se entregasse, e mesmo assim ela se entregou, ela queria sentir isso mesmo que isso significasse passar a vida toda esperando alguém que nunca chegará; afinal, melhor esperar quem ela ama do que não ter ninguém em quem pensar quando fosse se deitar ou quando ouvisse uma música que falasse de amor.
Ela sempre foi romântica, mas tinha medo. Sempre acreditou em alma gêmea, mas fingia que não só porque não tinha encontrado a dela. A antiga Luana não falava o que sentia, as vezes nem sentia o que devia; tomava uma anestesia geral, ficava imune a todo tipo de sentimento fosse ele bom ou ruim.A antiga Luana não era feliz, ela era neutra; vivia cada segundo como se não fosse nada, vivia a vida como se fosse algo banal demais.
Ela morreu. Triste? Talvez. Mas a nova Luana está sentindo, aprendendo, se transformando, chorando, sorrindo, gritando, pulando, brigando. A nova Luana está amando. A nova Luana está vivendo.